As vezes é tão difícil fazer as coisas do jeitinho que a nossa mente gostaria, aliás, nem sei se é a mente em si, talvez a nossa mente coitadinha, já se tornou uma escrava da sociedade, a mensagem é simples, seguir um padrão!
Tem horas que parece que de cada coisa que fazemos, a maior parte não é pra o nosso ego. A nossa grande necessidade é mostrar grandes feitos, é mais desejo de ser encontrado do que se encontrar. Acho que sou um bom exemplo disso, desde que criei meus blogs e um tempo depois me tornei colunista de um jornal, senti que minha preoc
upação com os textos se tornou muito maior, afinal, eu já não escrevia somente "para o meu eu", era hora de compartilhar, hora de ser julgada. Seria muita hipocrisia de minha parte falar que eu não tenho medo e apenas escrevo como se fosse uma carta pra mim mesma, vez ou outra até faço isso, mas nos textos que publico aqui, no vivência e no jornal, sempre sinto o peso da responsabilidade.
Confesso que já escrevi textos que odiei, aliás, é por esse motivo que eu não costumo ler o que escrevo depois de pronto, prefiro ver a opinião de terceiros, antes que me dê na telha de apagar tudo, como já aconteceu diversas vezes, mas confesso que chego a pensar que isso possa até se tratar de um ritual de passagem e de amadurecimento. Faz
bem se livrar daquilo que já não lhe serve.
Eu deveria mesmo é seguir o conselho do meu querido irmão, ele sempre me diz: "Não justifique, apenas escreva". Tudo bem irmãozinho, juro que vou continuar tentando, mas, é que na verdade escrever pra mim sempre soou como um desabafo, acho que é assim que eu me resolvo, gosto da minha vida no meio das palavras.
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