quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fofoca Velada

O conformismo ta de matrimônio
Dizem que casou com a estabilidade
Dizem ainda que tem um rolo com a sociedade
Já viram ele passar na frente da casa da liberdade
Fitar a janela e ir embora
Ouvi falar que ele tem intriga com a igualdade
Mas todo mundo trata ele muito bem
Esses dias mesmo vi tomando um café com a politicagem.

Por um mundo mais simples

Mesquinho ou não, mimado ou não, riquinho ou não, uma coisa é certa, uma hora todo mundo precisa de simplicidade. Soltar os cabelos, por os pé no chão, se sujar comendo brigadeiro, vestir um shorts com uma rasteirinha, pegar uma fruta direto do pé, isso são só algumas das maravilhas contidas na simplicidade.

Tem muita gente dizendo por aí que isso tudo já se foi e que até as crianças de hoje estão mais interessadas em se divertir com seu  X box e I phone do que pedir pra raspar o resto do bolo que ficou na bacia que a avô fez. Pois eu digo que duvido! Simplicidade nunca morre dentro da gente. Experimente colocar várias crianças numa praia, ou numa praça e observem que não demora muito pra começarem a se divertir. Instinto não é uma coisa que se perde facilmente, mesmo que você passe a vida toda em um escritório sem ver o sol.

O que me fez acreditar mais nessa teoria foi o fato de estar sempre vendo notícias de empresas que estão optando por investir em conforto para os seus funcionários, ou seja, constroem salas bem aconchegantes, com pufs esparramados, tapetes fofos, quadros com muita natureza e até fontes, pois, dizem que o som das águas ajuda no desempenho do trabalho. Pra mim, isso não é só conforto, é simplicidade mascarada de conforto, acontece que é sempre difícil aceitar que queremos "voltar a selva", afinal somos seres civilizados e precisamos nos subdividirmos em salas com ar condicionado cercadas por objetos de metais e mesas de mármore. Santa hipocrisia! Na verdade o que todo mundo quer mesmo é tirar os sapatos!



Até a próxima!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Nem tudo sai como a gente quer

As vezes é tão difícil fazer as coisas do jeitinho que a nossa mente gostaria, aliás, nem sei se é a mente em si, talvez a nossa mente coitadinha, já se tornou uma escrava da sociedade, a mensagem é simples, seguir um padrão!

Tem horas que parece que de cada coisa que fazemos, a maior parte não é pra o nosso ego. A nossa grande necessidade é mostrar grandes feitos, é mais desejo de ser encontrado do que se encontrar. Acho que sou um bom exemplo disso, desde que criei meus blogs e um tempo depois me tornei colunista de um jornal, senti que minha preoc

upação com os textos se tornou muito maior, afinal, eu já não escrevia somente "para o meu eu", era hora de compartilhar, hora de ser julgada. Seria muita hipocrisia de minha parte falar que eu não tenho medo e apenas escrevo como se fosse uma carta pra mim mesma, vez ou outra até faço isso, mas nos textos que publico aqui, no vivência e no jornal, sempre sinto o peso da responsabilidade.

Confesso que já escrevi textos que odiei, aliás, é por esse motivo que eu não costumo ler o que escrevo depois de pronto, prefiro ver a opinião de terceiros, antes que me dê na telha de apagar tudo, como já aconteceu diversas vezes, mas confesso que chego a pensar que isso possa até se tratar de um ritual de passagem e de amadurecimento. Faz
bem se livrar daquilo que já não lhe serve.

Eu deveria mesmo é seguir o conselho do meu querido irmão, ele sempre me diz: "Não justifique, apenas escreva". Tudo bem irmãozinho, juro que vou continuar tentando, mas, é que na verdade escrever pra mim sempre soou como um desabafo, acho que é assim que eu me resolvo, gosto da minha vida no meio das palavras.




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