quarta-feira, 29 de abril de 2009

Refletindo sobre a guerra

Há um tempo atrás estava refletindo um pouco sobre a guerra, o porque da sua existência até hoje, bom antes de tudo busquei a sua definição:

"Guerra é uma disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções dentro do mesmo país. Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto. Neste último caso, tem-se a formação de aliança(s).

Diz-se guerra civil a um conflito armado entre facções, partidos ou grupos de um mesmo povo, ou ainda a que ocorre entre povos ou etnias habitantes de um mesmo país. Expressões como "guerra econômica" e "guerra psicológica" designam também conflitos agudos com ações igualmente violentas mas sem o uso de armas. A guerra pode ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos ou territoriais."


Bom antes de buscar essa definição a palavra guerra, me trazia uma mensagem de armas, mortes, gente ferida, não conhecia a expressão: guerra economica e psicológica, não via isso como guerra, acho que muita gente também não vê assim, mas o que realmente quero tratar é da guerra civil, onde utilizam-se armas, ferem as pessoas, enfim causam um estrago, vivo tentando entender porque isso ainda existe, já que desenvolvemos outros meios de resolver as questões do dia a dia, através do diálogo, então qual será o real motivo de continuar aceitando essa forma primitiva de resolver as coisas?
Na idade da pedra, tudo bem, os homens não haviam desenvolvido a linguagem, tinha que haver luta corporal, para se conquistar determinadas coisas como alimento,etc. Mas hoje realmente não me conformo, e o que me deixa mais revoltada é que países tão desenvolvidos na cultura e tecnologia continuam aderindo essa forma de resolução de problemas e meio de conquistas. Indignada com tudo isso criei esse poema:


A Guerra

Vejo sangue encharcando a terra
É sangue de gente!
É guerra!
Vejo gente caindo ao meu lado
Sim, vejo o mundo atentado
Também vejo evolução
Vejo a luz da razão
Deixando marcas no chão
Vejo uma nova geração
Culta e de opinião
Mas, de primitiva expressão
Vejo homens engravatados
Ah! guerrilheiros disfarçados
Vejo lugares arruinados
De pacíficos desarmados
Totalmente abandonados

Diferenças

Bom, as vezes é tão difícil lidar com as diferenças, elas estão por toda parte, ninguém é igual, mas as vezes não é nada fácil aceitar novos ideais, talvez por uma questão de comodismo, procuramos, muitas vezes estar próximo de pessoas que tem a mesma religião que a nossa, os mesmos costumes, curtem as mesmas músicas, tem o mesmo estilo, etc.

O medo é um sentimento natural no ser humano e até saudável, é através do medo que nos protegemos de determinadas situações que poderiam colocar nossa vida em risco, mas, as vezes, deixamos que esse sentimento tome conta e acho que é aí que está a raiz do preconceito, ou seja, ter medo do diferente, medo de se arriscar em conhecer outro “mundo”, que pode não ser tão bom quanto o seu, medo de se decepcionar e muitas vezes também medo de ficar submisso a opiniões alheias, muitas vezes nos recusamos a aceitar novos idéias, como estratégia de “guerra”, ou seja, para nos mantermos firmes e não sermos derrotados. Mas no fim, nem sabemos o que é certo e errado, cada pessoa tem seu ponto de vista, a luz não existiria se não conhecêssemos a escuridão, a tristeza não existiria se houvesse alegria, tudo faz parte de um equilíbrio. Mas é claro devemos conhecer nossos limites e saber o que nos faz bem ou não, para isso precisamos nos aprofundar em determinados assuntos, obter conhecimento, e aí sim escolher que lado ficar, mas muitas vezes o medo nos impede de fazer isso e pensamos: Porque buscar algo do outro lado se estou bem aqui, porque me arriscar?

É tão mais legal compartilhar idéias, conhecer pessoas totalmente diferentes, é claro que isso causa certos conflitos, mas, isso não quer dizer que não podemos chegar a um consenso, cada pessoa tem algo a oferecer, por fim o que devemos buscar é a paz, discutir é bom, mas, desde que isso não cause danos ao outro e a nós mesmos, mas o que vemos hoje são as pessoas resolvendo tudo em guerra e violência, muitas pessoas morrendo em torno do mundo vítimas de preconceito, evoluímos tanto e por fim acabamos buscando as formas mais primitivas de resolver as coisas. Triste realidade.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Perdas

Hoje estava refletindo um pouco a respeito das perdas em nossa vida, começamos a perder desde o momento que nascemos, perdemos o contato direto com nossa mãe através o cordão umbilical, perdemos os cabelos, deixamos de ser alimentados com o lente materno e passamos a começar a buscar nosso próprio alimento, nascem dentes para auxiliar nossa alimentação e mais tarde também, perdemos nossos tão bonitinhos dentes de leite, enfim perdemos e ganhamos o tempo todo e temos que estar prontos pra isso,as perdas são extremamente necessárias para a nossa vida, para o nosso desenvolvimento tanto no caráter físico como emocional,pois é, acho que sabemos de tudo isso, mas na prática tudo é bem mais complicado do que parece, as ações são imprevisíveis.
Apesar de que a perda seja algo comum na vida de todos é um assunto bastante oculto na sociedade, é como ver e não querer enxergar a verdadeira realidade, sabemos que ninguém ficará para sempre do nosso lado, que as coisas podem mudar repentinamente, mas muitas vezes preferimos nos manter estáticos, tentar parar o tempo, para ficarmos para sempre ao lado das pessoas que nos fazem bem, mas se fosse assim não viveríamos tudo perderia o sentido, não precisaríamos conquistar nada, tudo estaria em nossas mãos. É tão bom lutar por um sonho e quando a gente realiza então, nem se fala, poder olhar pra trás e ver tudo que fez pra chegar até ali, essa é a maior recompensa, mas de repente você um esforço enorme, conquista e de uma hora pra outra perde tudo aquilo que suou pra conquistar, é nesse momento que ficamos frustrados e com vontade de desistir, pois é mas, como prevenir tudo isso?
Recorremos a psicólogos, antidepressivos, e outras inúmeras formas de superar esse momento, mas talvez todas as respostas estejam dentro de nós mesmos, a ajuda vem de dentro, é claro que todos necessitamos de um auxílio, mas tudo depende da nossa força de vontade, infelizmente não existe nenhuma fórmula para evitar a dor de uma perda, pessoas fortes ou não, todas estão sujeitas a passar por isso, algumas se recuperam de forma mais rápida, outras não, algumas desistem outras não, é a vida. Talvez o melhor jeito de lidar com tudo isso seja esperar pelo que virá pela frente.

"Suportar é a melhor saída pra quem quer continuar e desistir a melhor saída pra quem não sabe suportar."

Até a próxima.

domingo, 26 de abril de 2009

Sindrome do Esquilo

Ultimamente estava refletindo sobre aquela mania de guardar objetos, que inclusive eu tenho, passamos a guardar tudo, canetas sem carga, apontador velho, embalagem de perfume, bilhetinhos, rascunhos de papel, embalagens de batom, trabalhinhos escolares da época do primário... E passamos a ter certo apego por essas coisas, é como se surgisse uma idéia, de talvez eu precise mais tarde, ou porque jogar fora se não está atrapalhando, e alguns objetos chegam a ganhar valor sentimental seja porque você ganhou de sua avó ou de um amigo que não vê há muito tempo, e alguns porque você achou bonitinho e sente pena de jogar fora, descobri que existem pessoas que vão além, passam a guardar eletrodomésticos que não usam mais e acreditem, até lixo, restos de alimentos, tudo! Não jogam nada fora e acabam vivendo no meio de tudo isso, chegam a adquirir problemas de saúde, pois acabam vivendo num ambiente cercado por ácaros, mofo e fungos, sem contar os insetos que são atraídos pelos restos de alimentos. Descobri também que, além disso, existem pessoas que passam a buscar objetos na rua também como latas, garrafas, pedaços de madeira, simplesmente pelo sentimento de ter que acumular coisas e não conseguir se libertar desses objetos. Estranho não é? Pretendo nunca chegar a esse ponto, hehe.

Até a próxima.

sábado, 25 de abril de 2009

Quem realmente somos?

Bom,esse é um dos textos que escrevi diante daquela famosa questão no perfil do orkut: Quem sou?

Pois é quem realmente somos? Será que sou uma coisa só? Será temos somente uma personalidade? Ou somos "moldados" ao logo do tempo atravez do ambiente e das pessoas nas quais convivemos?

Bom, segue abaixo um pouco do que eu penso a respeito.

Quem sou?

Menina? Mulher? Sonhadora? Guerreira? Mocinha? Malvada?

Posso talvez ser tudo isso

Depende...

Do momento

Do tempo...

Do vento...

Do sonho...

Da guerra...

Da paz...

Da luz...


As vezes acho que estamos num imenso palco de seres que são o que não são, mas o que buscam ser.

Palhaços, poetas, cantores, sonhadores... Estamos no palco! Na estréia!
É hora de ser! Pra fazer parte, pra ter papel, pra não ficar na platéia! È hora de viver!

E o menino vira homem, o ladrão fica bonzinho, a princesa envelhece a bruxa não era tão má, o mocinho nem era mocinho, o palhaço também chora um dia... e aí é que esta a magia da vida, viver é isso, e não se preocupar no que devo ser, mas que devo viver estar pronto pra ser mocinho, poeta, cantor quem sabe amanhã você também vira escritor, surfista, doutor ou até sambista quando a vida desequilibra e você tem que levar na sintonia no passo e impasse, hoje você ensina e amanhã já vira professor, sim essa é a graça da vida, mudar de papel sem perder a alegria, o riso, o sonho, na base do improviso, sabendo amar, sem medo de errar, viver é arriscar, e quando você tropeça no palco, que tal disfarçar? Faz parte do espetáculo, num jogo de luz tudo pode mudar, e de repente, você vira estrela. Então faça parte do espetáculo! Sem se preocupar com o papel, sem medo de improvisar, não decore as falas, você não sabe o que pode ouvir dos outros personagens, no espetáculo da vida as ações são imprevisíveis, não tem ensaio, ou entra ou fica de fora, e na hora você saberá o que fazer, é a ultima chance, sem camarim, se transforme, Viva!

E quem sou nisso tudo?

Deixa-me viver e te darei a resposta no final do espetáculo, aliás, eu não, você é quem julgara quem eu fui.

Olá!

Sejam todos bem vindos!

Primeiramente dou inicio ao blog com um pouco de insegurança, sim isso mesmo, hehe, pois é, ja que criei esse blog para dividir opiniões também gostaria de dividir isso com vocês, quem nunca sentiu um friozinho na barriga com uma nova experiência não é?
Bom tudo faz parte do começo, mas não vou deixar que o medo me impeça de continuar, estou aqui pra mostrar o meu ponto de vista e entender o ponto de vista de outras pessoas também, receber críticas, opiniões, tudo será válido, aproveitem o máximo!



K2 Modify