quarta-feira, 29 de abril de 2009

Diferenças

Bom, as vezes é tão difícil lidar com as diferenças, elas estão por toda parte, ninguém é igual, mas as vezes não é nada fácil aceitar novos ideais, talvez por uma questão de comodismo, procuramos, muitas vezes estar próximo de pessoas que tem a mesma religião que a nossa, os mesmos costumes, curtem as mesmas músicas, tem o mesmo estilo, etc.

O medo é um sentimento natural no ser humano e até saudável, é através do medo que nos protegemos de determinadas situações que poderiam colocar nossa vida em risco, mas, as vezes, deixamos que esse sentimento tome conta e acho que é aí que está a raiz do preconceito, ou seja, ter medo do diferente, medo de se arriscar em conhecer outro “mundo”, que pode não ser tão bom quanto o seu, medo de se decepcionar e muitas vezes também medo de ficar submisso a opiniões alheias, muitas vezes nos recusamos a aceitar novos idéias, como estratégia de “guerra”, ou seja, para nos mantermos firmes e não sermos derrotados. Mas no fim, nem sabemos o que é certo e errado, cada pessoa tem seu ponto de vista, a luz não existiria se não conhecêssemos a escuridão, a tristeza não existiria se houvesse alegria, tudo faz parte de um equilíbrio. Mas é claro devemos conhecer nossos limites e saber o que nos faz bem ou não, para isso precisamos nos aprofundar em determinados assuntos, obter conhecimento, e aí sim escolher que lado ficar, mas muitas vezes o medo nos impede de fazer isso e pensamos: Porque buscar algo do outro lado se estou bem aqui, porque me arriscar?

É tão mais legal compartilhar idéias, conhecer pessoas totalmente diferentes, é claro que isso causa certos conflitos, mas, isso não quer dizer que não podemos chegar a um consenso, cada pessoa tem algo a oferecer, por fim o que devemos buscar é a paz, discutir é bom, mas, desde que isso não cause danos ao outro e a nós mesmos, mas o que vemos hoje são as pessoas resolvendo tudo em guerra e violência, muitas pessoas morrendo em torno do mundo vítimas de preconceito, evoluímos tanto e por fim acabamos buscando as formas mais primitivas de resolver as coisas. Triste realidade.

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